Humberto Mauro, cinema, história
Humberto Mauro, cinema, história
- EditoraALAMEDA
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R$ 125,80
R$ 148,00
Atualmente vemos com mais frequência estudos sobre história e cinema. Contudo, vale reforçar que a pesquisa encontrada neste livro, sobre o diretor de cinema Humberto Mauro (1897-1983), foi resultado de estudos de um historiador e cinéfilo, Eduardo Morettin, que analisa filmes com uma perspectiva histórica desde a década de 1980.
A partir de dois filmes da década de 1930 – “Descobrimento do Brasil” e “Os Bandeirantes” – encomendados por representantes do governo Vargas ao grande cineasta da época, Humberto Mauro, Eduardo Morettin apresenta uma interpretação engajada em conceitos que norteiam os estudos da relação entre cinema e história. A pesquisa mostra de maneira o governo Vagas tentava controlar e padronizar a produção cultural da época. A extensa análise de Eduardo Morettin exigiu um detalhado trabalho de reconstrução do imaginário construído em torno dos “bandeirantes” e da “descoberta do Brasil” com a finalidade de estabelecer relações entre os projetos ideológicos com os quais os filmes dialogam e o contexto em que foram produzidos.
Desta maneira, Morettin nos mostra que a obra de Humberto Mauro é relevante para entender historicamente a era Vargas ao abordar questões do passado fazendo conexões com o presente. O pesquisador faz uma excelente análise sobre a participação, a proposta e a realização dos filmes, de intelectuais e artistas como Villa Lobos e Roquette Pinto, que foram peças chave na construção politica e cultural da época por isso, neste livro, Morettin se refere ao cinema como um lugar de memória e instrumento de entendimento do passado.
A partir de dois filmes da década de 1930 – “Descobrimento do Brasil” e “Os Bandeirantes” – encomendados por representantes do governo Vargas ao grande cineasta da época, Humberto Mauro, Eduardo Morettin apresenta uma interpretação engajada em conceitos que norteiam os estudos da relação entre cinema e história. A pesquisa mostra de maneira o governo Vagas tentava controlar e padronizar a produção cultural da época. A extensa análise de Eduardo Morettin exigiu um detalhado trabalho de reconstrução do imaginário construído em torno dos “bandeirantes” e da “descoberta do Brasil” com a finalidade de estabelecer relações entre os projetos ideológicos com os quais os filmes dialogam e o contexto em que foram produzidos.
Desta maneira, Morettin nos mostra que a obra de Humberto Mauro é relevante para entender historicamente a era Vargas ao abordar questões do passado fazendo conexões com o presente. O pesquisador faz uma excelente análise sobre a participação, a proposta e a realização dos filmes, de intelectuais e artistas como Villa Lobos e Roquette Pinto, que foram peças chave na construção politica e cultural da época por isso, neste livro, Morettin se refere ao cinema como um lugar de memória e instrumento de entendimento do passado.
Características | |
Autor | EDUARDO MORETTIN |
Biografia | Atualmente vemos com mais frequência estudos sobre história e cinema. Contudo, vale reforçar que a pesquisa encontrada neste livro, sobre o diretor de cinema Humberto Mauro (1897-1983), foi resultado de estudos de um historiador e cinéfilo, Eduardo Morettin, que analisa filmes com uma perspectiva histórica desde a década de 1980. A partir de dois filmes da década de 1930 – “Descobrimento do Brasil” e “Os Bandeirantes” – encomendados por representantes do governo Vargas ao grande cineasta da época, Humberto Mauro, Eduardo Morettin apresenta uma interpretação engajada em conceitos que norteiam os estudos da relação entre cinema e história. A pesquisa mostra de maneira o governo Vagas tentava controlar e padronizar a produção cultural da época. A extensa análise de Eduardo Morettin exigiu um detalhado trabalho de reconstrução do imaginário construído em torno dos “bandeirantes” e da “descoberta do Brasil” com a finalidade de estabelecer relações entre os projetos ideológicos com os quais os filmes dialogam e o contexto em que foram produzidos. Desta maneira, Morettin nos mostra que a obra de Humberto Mauro é relevante para entender historicamente a era Vargas ao abordar questões do passado fazendo conexões com o presente. O pesquisador faz uma excelente análise sobre a participação, a proposta e a realização dos filmes, de intelectuais e artistas como Villa Lobos e Roquette Pinto, que foram peças chave na construção politica e cultural da época por isso, neste livro, Morettin se refere ao cinema como um lugar de memória e instrumento de entendimento do passado. |
Comprimento | 25 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579391408 |
Largura | 20 |
Páginas | 496 |